Rua do Saco

Fevereiro 25 2011

 Mensagem que circula na internet:

 

Nos nossos sete, oito e nove anos tínhamos que fazer aqueles malditos ditados que as professoras se orgulhavam de leccionar. A partir do terceiro erro de cada texto, tínhamos que aquecer as mãos para as dar à palmatória. E levávamos reguadas com erros destes: "ação", "ator", "fato" ("facto"), "tato" ("tacto"), "fatura", " reação", etc, etc... 

 

 Com o novo acordo ortográfico, voltam a vencer-nos, pois nós é que temos que nos adaptar a eles e não ao contrário. Ridículo... 

 

Mas, afinal de onde vem a origem das palavras da nossa Língua? Do Latim!! E desta, derivam muitas outras línguas da Europa. Até no Inglês, a maior parte das palavras derivam do latim.

 

Então, vejam alguns exemplos:

 

Em Latim

Em Francês

Em Espanhol

Em Inglês

Até em Alemão, reparem:

Velho Português (o que desleixámos)

O novo Português (o importado do Brasil)

Actor

Acteur

Actor

Actor

Akteur

Actor

Ator

Factor

Facteur

Factor

Factor

Faktor

Factor

Fator

 

Tact

Tacto

Tact

Takt

Tacto

Tato

Reactor

Réacteur

Reactor

Reactor

Reaktor

Reactor

Reator

Sector

Secteur

Sector

Sector

Sektor

Sector

Setor

Protector

Protecteur

Protector

Protector

Protektor

Protector

Protetor

Selection

Seléction

Seleccion

Selection

 

 

pto, baptismoSeleção

 

Exacte

Exacta

Exact

 

Exacto

Exato

 

 

 

Except

 

Excepto

Exceto

Baptismus

Baptême

 

Baptism

 

Baptismo

Batismo

 

Exception

Excepción

Exception

 

Excepção

Exceção

 

 

 

Optimum

 

Óptimo

Ótimo

 

Conclusão: na maior parte dos casos, as consoantes mudas das palavras destas línguas europeias mantiveram-se tal como se escrevia originalmente. 

 

Se a origem está na Velha Europa, porque é temos que imitar os do outro lado do Atlântico.

 

Mais um crime na Cultura Portuguesa e, desta vez, provocada pelos nossos intelectuais da Lingua de Camões.

 


 


 

 

publicado por jpargana às 21:22

Maio 15 2010

Sempre gostei muito do Figo.

 

Exceptuando uma birra (?) que julgo que ficou mal explicada (o que talvez ateste o estilo de sobriedade e discrição do jogador), quando declarou não mais jogar na Selecção, voltando depois atrás com essa decisão, considerei-o sempre uma figura de referência naquela Indústria.

 

Uma postura discreta, serena, carismática, que se afirmou como exemplo para os mais jovens, Capitão indiscutível de uma Selecção de grandes valores.

Isso, a par de uma vida pessoal e familiar que soube sempre proteger de forma exemplar.

 

Considerei-o sempre uma figura que dignificava a sua profissão.

 

Os adeptos do Barcelona chamaram-lhe “pesetero” aquando da sua transferência (julgo que a mais cara, ou das mais caras, até então) para o Real Madrid.

 

Não acho que tenham razão. É um negócio normal naquela indústria. Ele e a sua organização têm o dever de fazer o melhor e de ganhar o mais possível numa profissão necessáriamente efémera.

 

Mas com dignidade. Com jogo limpo. Sem batota.

 

Por favor: esperar que alguém acredite que o pequeno-almoço com um candidato a Primeiro-ministro, na véspera das eleições, rodeado de comunicação social, se deveu a uma atitude pessoal e generosa e a uma feliz coincidência, e não a uma contrapartida “por debaixo da mesa” ?!?

 

É, de facto, obsceno.

 

Não havia necessidade!

publicado por jpargana às 15:00

Este blog é uma colectânea de reflexões do autor sobre temas de interesse geral e da sociedade e ambiente que o rodeiam.
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