Afinal, ficámos a saber que quase 90 % dos nossos professores tem a classificação de Bom.
De facto, para quê a avaliação?
Vejamos: seria interessante saber (que eu saiba, isso não foi tornado público) se a esses (os Bons) juntássemos os classificados como Muito Bom, Excelente e ainda os Suficiente ou Aceitável, qual a percentagem que ficaria para os Não Aceitáveis ou Incapazes (se é que os há).
A acreditar na avaliação, essa é que seria a percentagem que seria importante conhecer e com a qual devíamos preocupar-nos.
Porque deve ser essa a parte dos professores que é responsável pelo estado a que o nosso ensino chegou.
Como é possível que uma percentagem tão necessariamente pequena seja causadora de tanto mal?
A menos que a avaliação feita careça de eficácia e não mereça credibilidade. Então, se assim for, de novo: para que serve?