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Hoje, vou falar de coisas muito sérias:
É evidente que não vou votar no Sr. José de Sousa (mais conhecido por “engenheiro Sócrates”) e seu grupo.
Só a ideia me repugna!
Está fora de questão e faço questão de não o ocultar!
Sei, como o Sr. José de Sousa (mais conhecido por “engenheiro Sócrates”), que não é com a verdade que se ganham votos, mas há limites que tenho que ver observados.
Reconheço-lhe a falta de escrúpulos, a habilidade, a desfaçatez, a chicoespertice, a capacidade de mentir com o maior descaramento.
São qualidades que, já disse a propósito do Sr. Qualquer Coisa, não aprecio num candidato a Primeiro-Ministro.
Dele, nem um carro em segunda mão, com garantia, de borla, eu aceitaria.
Mas parece, a julgar pelas sondagens (pelo menos, as mais ruidosas), que uma grande parte do Povo Português não pensa como eu.
Essa grande parte (dizem que um terço) acha que isso não tem qualquer importância.
É assim a (esta) Democracia.
E existe a possibilidade, a julgar pelas tais sondagens, de o Sr. José de Sousa (mais conhecido por “engenheiro Sócrates”) e seu grupo ganhar as eleições.
O que não transforma Portugal num “case study”!
Por uma razão:
Já o é!
Mas se isso acontecer, não há volta a dar-lhe: o Sr. José de Sousa (mais conhecido por “engenheiro Sócrates”) terá que ser convidado a formar um Governo (diz-se que agora) com apoio maioritário na Assembleia da República.
Estou convencido que conseguirá formá-lo. Não acredito que tenha qualquer dificuldade. Bastará celebrar os acordos que para tal se tornem necessários, ainda que sem a menor intenção de os cumprir.
Para ele, um acordo é apenas isso: um acordo.
Um meio para alcançar um fim.
Não quer dizer que seja para cumprir.
Cumprir acordos é coisa de tolos, de pobres de espírito, que nunca vencerão na vida!
Façamos um parêntesis para pensar na hipótese, pouco provável, de o Sr. José de Sousa (mais conhecido por “engenheiro Sócrates”) não conseguir formar o tal Governo (diz-se que agora) apoiado por maioria parlamentar:
Em teoria, parece nada obstar a que o 2º partido mais votado seja convidado a formar o tal Governo (diz-se que agora) apoiado por maioria parlamentar.
Também parece que não seria difícil a formação de tal Governo. Todavia, que força, que condições teria esse Governo para governar?
Não teria sempre o estigma de ter sido um Governo de 2ª escolha?
E apesar de todos os acordos (com a “troika”, aliás, Comissão de Credores, incluído), que colaboração, que não-obstrução seria feita pelo Sr. José de Sousa (mais conhecido por “engenheiro Sócrates”) e seu grupo?
Não alimentemos ilusões!
Para isso, é preferível que seja o Sr. José de Sousa (mais conhecido por “engenheiro Sócrates”) a formar o tal Governo.
Por várias razões:
Isso não transforma Portugal num “case study”.
Já o é.
Foi assinado um acordo (ao que parece em versões diversas, para diversos gostos) com uma tal de “troika” (desculpem: Comissão de Credores).
Há uns dias, o Sr. José de Sousa (mais conhecido por “engenheiro Sócrates”) não sabia se havia tradução para Português de tal acordo.
Pudera! Com os seus conhecimentos de Inglês Técnico, o Sr. José de Sousa (mais conhecido por “engenheiro Sócrates), não devia precisar de tal tradução. Todavia, ao que parece, esses conhecimentos não foram suficientes para evitar as tais diversas versões.
Adiante:
Sem o dizerem claramente, as pessoas que sabem de Economia não acreditam que o tal acordo tenha a mais pequena possibilidade de ser cumprido.
São pessoas muito educadas, e são patriotas, e quando respondem, dizem, com um ar sério:
-“Vai ser muito difícil!”
Sabem, no fundo, que são medidas de bom senso, há muito preconizadas pelo Senhor de La Palisse.
Que não foram implementadas em anos.
Quem as vai implementar em semanas ou dias????
Ninguém acredita que o acordo seja cumprível.
Então, que seja o Sr. José de Sousa (mais conhecido por “engenheiro Sócrates") a não o cumprir.
Nisso ele é especialista!
Por formação e por estrutura mental, penso que tudo na vida tem que ser feito sem que se esgotem as reservas (morais incluídas).
Se alguém se perfila em alternativa ao estilo “engenheiro Sócrates”, talvez não seja ainda a sua vez.
A julgar pelas sondagens, a terra ainda não está suficientemente queimada.
P.S. (de Post-Scriptum, entendamo-nos): Se bem me lembro, não há muitos anos que um histórico Socialista, na altura Presidente da República se insurgia contra um Governo de maioria absoluta, hostilizando-o abertamente. É bom ouvi-lo hoje defender um tal Governo.
O meu nome é João José Gonçalves Pargana, cidadão Português. Já conheci o medo, como toda a gente. Mas não de quem goste de malhar na direita, nem de levar, por me meter com o P.S.( não de Post-Scriptum, entendamo-nos).